quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ensinando a Viver


"Ensinando a Viver”(Martian Child, no original) é um belíssimo e emocionante filme, e certamente me inspirou a escrever sobre ele.

Inspirado no livro “ Martin Child” de David Gerrold o filme conta a história de um popular escritor de ficção cientifica, David Gordon(John Cusack – ótimo ) que ficou viúvo enquanto ele e sua esposa estavam no processo de adoção. Após dois anos , ele se vê encantado por uma criança com problemas de sociabilidade e acredita ser de marte, Dennis(Bobby Coleman). Juntos, eles aprendem a conviver um com o outro e superam as adversidades com o lema de “Nunca nunca nunca nunca nunca desistir”.

“Ensinando a Viver” é um filme tão perfeito e tocante que eu não sei por onde começar. Vou tentar dizendo que é bela a forma como o filme constrói e aborda a temática das diferenças e da aceitação sobre ser quem é através da relação de Dennis(Bobby Coleman) e David(John Cusack) e do fato do escritor sempre dizer pro filho ser ele mesmo.


A forma natural e comovente com que o roteiro aborda a relação entre David e Dennis é absolutamente linda.  Os atores demonstram química e entrosamento entre eles é encantadora. John e Bobby conseguem transparecer essa ligação para os personagens. O amor incondicional e aceitação são fatores abordados de forma muito naturalista no roteiro através das relações dos dois personagens. O fato de David(Cusack) abrir o coração para Dennis(Coleman).

É interessante mencionar as metáforas entisicas a narrativa. Através da relação entre David e Dennis são abordados temáticas importantes como aceitação, respeito as diferenças, relações familiares e principalmente afetivas.

Essas metáforas são tão bem colocadas na historia de maneira comovente através da relação afetiva entre os protagonista pela belíssima relação entre David e Dennis e pelo fato de David adentrar o “mundo marciano” de Dennis e não subjugá-lo. Pelo contrário, participar desse universo ativamente e assim se unir ao seu filho adotivo.

A questão da união afetiva entre pai e filho é colocada de forma sem igual. A maneira perspicaz e inteligente que Dennis coloca em xeque os ideais de David a respeito da ficção cientifica- sendo ela uma forma fantástica e metafórica da própria vida levando- o a reavaliar suas teorias é brilhante.


O filme trata das relações afetivas e familiares de forma incrível. E através dela observamos nas entrelinhas, a questão da incapacidade social, abandono, das formas de se relacionar com a perda, da imaginação como refugio , crenças.


É difícil dizer porque o filme me encantou tanto. Particularmente talvez porque trata da aceitação , do ser diferente, do ser diferente, do ser você mesmo e de nunca nunca nunca nunca desistir dos meus sonhos. É uma história sobre ser você mesmo e amor genuíno comovente. Façam um favor a vocês mesmos e se deixem emocionar por esse lindo filme.



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