Eu sou um grande fã do Oasis então quando eu descobri que existia um
filme sobre a banda, assisti-lo virou questão de honra. “Lord Don´t
Slow Me Down” acompanha a Banda na turnê do álbum “Don´t Believe the Truth”.
O documentário dirigido por Balilie Walsh assume uma postura
observacional de adentrar com sua câmera indiscreta o cotidiano da banda e de
quebra convida o público para ser seu convidado nessa jornada. Fantástico não? Imagine
poder olhar pelo buraco da fechadura da sua banda preferida? Eu não sei vocês,
mas a mim parece extremamente tentador.
É isso que acontece nesse documentário onde a banda versa sobre a
evolução da sua música, os fãs , o sucesso e a sua dinâmica enquanto grupo
principalmente na relação entre Noel e Liam Gallagher. Construído de maneira ágil
o filme segue essa dinâmica frenética da turnê onde as entrevistas tem um
espaço importante e é onde percebemos que a banda nos expõe seu intimo e nos
permite adentrar momentos particulares como o aniversário de Liam e o ônibus da
turnê por exemplo. O fato da própria banda assumir o controle acaba por
resultar em um filme ágil e frenético. Assim os fãs são convidados a embarcar
na viagem com a banda e a fazer parte dela.
O ponto de vista é uma questão importante no filme pois assim poderemos
saber qual foi a impressão sobre aquele público além de ser ressaltada a sua importância
na realização do que o Oasis se tornou. Os fãs são sem dúvida uma parte integrante
do filme e para nós isso é extremamente gratificante saber que contribuímos para
o Oasis ser o que é.
Mas o gratificante mesmo é presenciar o espetáculo catalisador que a
banda nos proporciona no palco. É algo difícil de explicar é algo mágico , místico
a química que os irmãos apresentavam em conjunto era algo impressionante, ali todas
as diferenças eram colocadas de lado e eles se igualavam musica e fraternalmente,
se tornavam um só.
A fotografia do filme é de uma beleza estética excelente. Tornando o
filme dotado de um visual maravilhoso e da a impressão de que estamos diante de
algo raro e precioso.
É um documentário totalmente aberto e disponível onde somos apresentados
á pessoas que se expõe sem pudores como quando Liam e Noel falam sem amarras
sobre seus desentendimentos inclusive recordando o passado. Ver Noel reconhecendo
o talento de Liam e sua importância e ressaltando sua importância além de
expressar sobre a natureza da relação afetiva que os une é de arrepiar. Bem que
Noel poderia se lembrar disso e aceitar fazer uma reunião da banda ou até mesmo
voltar como a banda em definitivo. Nós fãs iríamos amar e saltitar de
felicidade não é mesmo.
Quem é fã gostaria de ter o seu dia “Quase Famosos” e acompanhar a sua
banda? Todos eu imagino e mais saber como eles enxergam o tamanho sucesso que
conquistaram. Isso fica evidente quando eles tocam em lugares como Hollywood e
no Madisson Square Garden. Tópicos como “vocês imaginavam chegar até aqui?” e o
que é ser um rockstar pra vocês”? se fazem presentes ressaltando a importância
da banda no cenário musical mundial e quando eles chegam ao Japão e podem
constatar que sua música realmente quebrou barreiras.
É de fato um privilégio acompanhar a banda nessa viagem, um deleite pra
quem é fã assistir a isso e ser colocado do “lado de dentro” é algo impossível de
descrever pois me faltam palavras para isso (aliás eu nem sei como consegui
escrever esta resenha).
Eles bem que poderiam fazer a nossa felicidade e fazer nem que fosse uma turnê
de reunião- e que passasse pelo Brasil evidentemente. Sobretudo porque em 2014
se comemora 20 anos do álbum de estreia da banda “Definitely Maybe”.
Eu amo Oasis pra mim eles são de uma categoria elevada. Suas canções transbordam
de maneira visceral e atingem a alma. Infelizmente me faltam dons musicais para
expressar a minha adoração pela banda então está resenha.
Obrigado por tudo Oasis e eu aguardo ansiosamente a sua volta pois a esperança
é a ultima que morre. De um eterno e incondicional fã, Marcelo.
Não sabia desse filme. Otima pedida.
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