Dirigido por Cameron Crowe documentário em homenagem aos 20 anos da banda Pearl Jam funciona tanto como um tributo quanto conquista novos fãs.
Desde Elizabethtown (2005) Cameron Crowe não lançava um filme. O longo intervalo, porém resultou em uma volta tripla no ano passado em que Crowe lançou nada menos que três filmes - O longa de ficção “Nós compramos um zoológico” e os documentários “The Union” e “Pearl Jam Twenty” sobre a banda “Pearl Jam”.
O documentário narra os primordios do Pearl
Jam a sua ascensão meteórica. Combinando entrevistas e imagens de arquivo. Cameron Crowe realizou um documentário que
atende a dois públicos: Para os fãs antigos funciona como um tributo (embora o
filme possua uma linguagem atual em sua narrativa) e para os novos fãs é um
intenso mergulho na historia da banda.
Um mergulho intenso e verdadeiro, diga-se de passagem. Estão presentes
ali a camaradagem entre os integrantes, os problemas e o seu já conhecido ativismo,
além da recusa de se tornar algo meramente comercial.
A opção de Crowe pela montagem paralela lhe permite fazer um painel
passado-presente junto aos integrantes devido às imagens de arquivo e
entrevistas.
Por falar em entrevistas, a escolha de Cameron Crowe de assumir a postura
de entrevistador faz toda a diferença. Devido a sua relação próxima com os
integrantes esta escolha parece natural e não mecânica como é comum ver em
outros documentários.
A agilidade e o dinamismo- características da obra de Cameron Crowe estão
aqui presentes, contribuindo para tornar o filme mais interessante visualmente
do que já é por si só.
A escolha de Cameron Crowe de realizar um documentário próximo dos fãs
(algo que o Pearl Jam respeita muito), tornando-os parte da narrativa do filme
foi um grande acerto. O resultado é um documentário extremamente rico, por isso
eu ouso afirmar que “Pearl Jam Twenty” é o documentário definitivo da banda.
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